segunda-feira, julho 31, 2006

ComCiência na cabeça!

Começa hoje, em Arapongas mais uma etapa do II Educação ComCiência. Estou aqui com o pessoal da CETE/CRTE. Vou ficar no stand de Robótica, mas outros colegas da CRTE vão ter atividades diferentes, como: Oficinas de Blog para alunos e professores, Webquest, Radionet, Jogos e Softwares Educativos. O evento também conta com a apresentação de projetos das escolas dos núcleos que participam desta etapa: Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho e Ivaiporã.
Vai ser uma ótima oprtunidade para verificar como os projetos estão sendo desenvolvidos e trabalhados nas escolas.
Espero poder contar muitas novidades para vcs nesta semana!

domingo, julho 30, 2006

Que susto!


Passei hoje pela situação mais desesperadora do curso, até agora, claro! Acreditem!
Sempre brinquei com o blog, mas nunca ousei "mexer" na edição do modelo, não sei nada de html... mas ousei! E consegui!!! DESCONFIGURAR TODO O MEU BLOG! Perdi algumas edições. Ainda bem q não perdi as postagens!
É...ousar é isto...não ter medo de errar e começar novamente!

sábado, julho 29, 2006

Projetos e ambientes criativos e inovadores

A apatia que nossos alunos demonstram nas aulas é motivo suficiente para percebermos que algo está errado com nossa prática.
O ensino por projetos é capaz de criar ambientes criativos e inovadores, capazes romper as grades da prisão curricular, em que a maioria dos professores se encontram.
Mas o que é ser inovador? Primeiro é ser capaz de ousar. É ser capaz de formular questões que ninguém ainda pensou ou propôs, ser capaz também de romper com a acomodação e com o medo de errar. Já, para ser criativo depende da autoconfiança e da confiança no outro.
A maioria das atividades criativas e inovadoras, nas escolas, aparecem quando se trabalha por projetos de aprendizagem, pois eles podem e participam de todas as etapas, produzindo e sendo autor do processo de ensino - aprendizagem.
Percebemos que o que empobrece as nossas aulas é justamente o fato de não permitirmos que nossos alunos aprendam a fazer fazendo. No ensino por PA o aluno age, experimenta, testa, formula as suas próprias questões, cria possiblidades reais de ruptura com as grades do currículo, unindo Biologia à Matemática, Química à História, e assim produzindo seu conhecimento.

quinta-feira, julho 27, 2006

Todo currículo é uma prisão?

Durante esta semana me ocupei em ler Projetos e Ambientes Inovadores, de Fernando José de Almeida. Chamou-me a atenção o fato de confundirmos currículo com grade curricular.
Na grade curricular temos a enumeração e as nomenclaturas dadas às disciplinas de um currículo. “ Mas currículo é muito mais que isso. De modo, diremos que currículo é o conjunto programado de atividades que são organizadas para promover o conhecimento dos alunos” (ALMEIDA, 2000).
Analisando este parágrafo é fácil de entender o PA articulado ao currículo, pois todo projeto que promover conhecimento sempre contemplará o currículo.
Portanto, não precisamos temer, ao trabalhar PA não deixaremos o currículo para segundo plano. Esta dúvida já está esclarecida.

sábado, julho 22, 2006

Fazer Pedagógico

"A metodologia que nós, professores, adotamos revela a forma como compreendemos o Processo de Aprendizagem".
Considerei muito pertinente esta colocação das autoras, no texto " Perguntas Inteligentes: O que é isto?". Ainda segundo o texto, a questão do nosso fazer pedagógico e o destino de nossos alunos está diretamente ligado às nossas concepções e entendimentos, e também determinará os diferentes papéis que assumimos em sala de aula.
Confesso que fiquei bastante preocupada, não com a caminhada que temos no decorrer do curso, mas com as turmas e alunos que já passaram por mim em todos os anos de magistério.
Certo está, também, que sou sujeito de um processo que acontece, primeiro, internamente. Mas, e quando eu tiver que externá-los, vou conseguir fazer diferente? Será que estou/sou preparada para mediar?
O que mais me consome agora, depois de refletir sobre os textos, é saber se já fui mediadora, ou apenas pensei, geri, antecipei situações que julguei de interesse dos meus alunos?

Grupo das asas


Bom, este grupo foi formado no penúltimo dia do encontro e trabalhará junto com o Projeto Asas das borboletas!
Abraços Denise, Jefferson e Emerson.

2ª Dificuldade!


Ufa! Com uma semana de atraso, consegui postar a foto do primeiro grupo de trabalho na semana presencial. Bjus a todos!

sexta-feira, julho 21, 2006

1ª Dificuldade

Uma semana depois de concluída a etapa presencial me deparo com o primeiro problema! Sem rede!
Problema resolvido é hora de retornar às atividades!

sábado, julho 15, 2006

Escolha do tema



Após o trabalho de sensibilização para o desenvolvimento de projetos e após algumas discussões em grupo, foram levantadas algumas questões para pesquisa.
Foi muito interesante participar deste momento, pois pude perceber como se dá o processo de concepção do projeto pelos alunos.
A interação com o grupo foi fundamental, pois na discussão das idéias nós pudemos amadurecer as nossas próprias. A escolha do tema para a pesquisa não foi uma questão levantada por mim, mas me interessei pela proposta da Gilian. O meu grupo foi composto por mais outros três colegas que também se interessaram pelo tema.
Durante algumas semanas estaremos pesquisando e registrando as conclusões da nossa pesquisa.
Emerson, Jefferson, Denise e eu estaremos estudando: Como se formam os desenhos coloridos das asas das borboletas! Confiram os próximos resgistros!

quinta-feira, julho 13, 2006

Nossa turma

Nós

A quarta-feira iniciou com a discussão de alguns textos, que abordaram apectos dos projetos de aprendizagem.
Analisando as discussões e contribuições dos colegas e professores, percebi que os "nós", ditos da educação, começam a ser atados por nós mesmos. Esses "nós" aparecem quando queremos aplicar ou utilizar métodos que ainda não internalizamos. Aparecem também quando trabalhamos conteúdos isolados e fragmentados, mesmo que no discurso a interdisciplinaridade apareça de forma contundente.
Os projetos de aprendizagem também se tornam "nós" quando são desenvolvidos sem a autoria do aluno. O projeto é do professor e, na grande maioria ou totalidade, são de de intervenção, não trazendo nada de novo ou que estimule a pesquisa. Embora o professor acredite que está trabalhando de forma inovadora, na verdade, ele está apenas transmitindo, repetindo, informando, e não é, nestes casos, o mediador do processo de construção da aprendizagem.
Começamos a desatar os "nós" quando permitimos que nossos alunos sejam os autores, respeitando a individualidade e necessidades peculiares de cada um.
A metodologia utilizada, desde o momento da discussão dos textos até a motivação da escolha do tema foi pertinente e pudemos perceber como se dará esse processo na escola, como poderemos ser mediadores do processo de construção, sem no entanto, sermos parciais.

terça-feira, julho 11, 2006







Eu sou assim...



PRIMEIRAS REFLEXÕES

Li em algum momento “Ivo viu a uva na Internet”. Esta frase me chamou a atenção e me fez refletir: Fui alfabetizada com um método linear. Não era permitido pular algumas páginas da cartilha. A seqüência a ser seguida era rigorosa, mesmo que o aluno oferecesse subsídios para passar adiante.

Essa linearidade ainda existe? Como fica a questão do uso das tecnologias na educação? Muitas escolas tem sido equipadas com um verdadeiro arsenal de tecnologias, mas qual o direcionamento pedagógico que se tem dado ao uso das mesmas? Ivo tinha um papel irrelevante na cartilha. A analogia é apenas para levar à percepção da troca de instrumentos.

As máquinas não vão mudar o comportamento e transformar ações por si só. A introdução às novas tecnologias na educação deve ser acompanhada de uma mudança de concepção na aprendizagem. Esta mudança não ocorrerá apenas colocando o aluno diante do computador ou outra tecnologia. Qualquer tecnologia utilizada não é uma ferramenta neutra que usamos apenas para apresentar um conteúdo. A interação aluno x novas tecnologias não acontecerá sem um agente da aprendizagem que saiba como atuar na construção do conhecimento, intervindo e auxiliando o educando. É necessário ter claro que, nova tecnologia na educação não se trata de ensinar os velhos conteúdos de forma eletrônica.

O professor é mais importante do que nunca nesse processo. É importante que ele se aproprie dessas tecnologias da mesma forma que se apropriou do livro, mas sem deixar de lado as outras tecnologias. Se até Ivo viu a uva na Internet, o professor não pode ficar alheio a esse contexto, a esse mundo informatizado que os alunos dominam. Outrossim, precisa apropriar-se desse mundo tecnológico, direcionar suas aulas, aproveitando tudo que o mundo informatizado pode oferecer. A inserção do professor no mundo das mídias é imprescindível, uma vez que os nossos alunos estão envolvidos pelo mundo digital.

Talvez, este texto apresente todas as expectativas que tenho em relação ao curso que iniciamos. como multiplicadora, tento buscar alternativas para auxiliar o professor com novidades, ou pelo menos com algumas sugestões que possam desencadear o processo com que ele se depara a cada dia, quando é desafiado pelo aluno a usar a Tecnologia em favor da Educação. E fazer com que ela faça parte do processo de aprendizagem é um desafio para todos nós educadores.

adote um animal de estimação!